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Treinadores da Alegria espalham consciência ecológica

Lígia Nogueira

Eduardo Mancini virou ator -- e defensor do meio ambiente -- por acaso. Formado em administração com pós em marketing, trabalhava em agência de publicidade quando decidiu vestir sapatos e roupas de palhaço. O teatro amador sempre fez parte do seu dia-a-dia. "Na época, estávamos encenando ''O mundo mágico de Monteiro Lobato'' quando decidimos reciclar o espetáculo", conta.         

Coleta seletiva de lixo, reciclagem de materiais, poluição (do ar, da água e do solo), redução do consumo de água e energia elétrica, efluentes, gases tóxicos, efeito estufa, chuvas ácidas, camada de ozônio, queimadas em florestas e outros desequilíbrios ambientais são assuntos que passaram a fazer parte das apresentações dos "Treinadores da Alegria". E o grupo de atores tornou-se uma cooperativa que já levou mensagens ambientais para mais de 100 mil espectadores.

"Nosso objetivo é motivar e conscientizar as pessoas sobre as questões ambientais dentro de uma empresa", diz Mancini. Para isso, os palhaços Lelé e Dacuca, inspirados em personagens de Charles Chaplin, usam o humor para conquistar os funcionários. Em uma encenação, chegaram a distribuir cascas de banana para o público como forma de alertá-lo para a questão do lixo e da reciclagem. "Gosto de ficar no meio da platéia: o público faz parte do espetáculo", diz o ator.